sexta-feira, 13 de abril de 2012

O que move a inovação?

Diariamente, você fica sabendo de histórias de profissionais e empresas que depois que passaram a ter a inovação como foco, conseguiram o sucesso em suas áreas de atuação e tem acesso a dicas preciosas para descobrir o que é preciso fazer para seguir esse mesmo caminho. Porém, talvez você nunca tenha conhecido a resposta para uma pergunta fundamental para que esse trabalho funcione, que é: “o que move a inovação”?
Conceituando
Apesar de o conceito de inovação ser bastante difundido (e observado nas práticas empresariais), existem alguns aspectos que fazem parte dessa análise de “o que move a inovação” que precisam ser ressaltados.
Em recente entrevista à revista Inovação em Pauta, editada pela Finep, Marcelo Zuffo, engenheiro eletrônico, professor da Escola Politécnica da USP e coordenador científico do Citi (Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas), explicou que em países de economia plena com taxas de juros baixas o motor do ciclo da inovação é a economia, e a indústria criativa é o motor da economia moderna.
Porém, segundo ele, não é assim que acontece no Brasil. “O brasileiro ainda prefere aplicar nos bancos do que ousar”, analisa. Infelizmente, isso se reflete também na postura do profissional que deseja inovar. E é aí que entram os motivadores da inovação no campo atitudinal.
Os impulsionadores
Paixão pelo que se faz. Esse é o primeiro fator crucial para quem deseja inovar. Não basta ter dinheiro. É preciso gostar do que se faz. Grandes ideias surgem assim. E são essas ideias que se tornam inovação. Portanto, antes de decidir inovar, decida entrar na área pela qual você realmente é apaixonado.
E o economista Ladislau Dowbor tem um bom exemplo para ilustrar essa ideia. “O que move a inovação é o gosto por inovar. Pasteur não inventou a vacina por grana”, afirmou em entrevista à mesma publicação.
Outro ponto importante diz respeito à liderança. Ter alguém para auxiliar na condução do processo de inovação ajudar a facilitar o trabalho. Inovar sozinho é mais difícil. Com alguém ajudando fica mais fácil e muitas vezes até mais prazeroso.
Por último, um fator também essencial para a inovação é o conhecimento técnico e as habilidades de gestão. Afinal, de nada adianta a paixão, a boa ideia, a liderança sem conhecer a área em que se está investindo e sem saber como geri-la.
Fonte: HSM

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